Crise gera Transformação – questionamentos em época de Coronavírus

 em Educação Profissional, Textos Educação Profissional

por Juliana Ferrari

Olá!! Estou refletindo e deixando aparecer a voz da intuição muito mais do que o normal. Com esses dias tendo que ficar em casa, estou aprendendo a cultivar mais silêncio e a ficar comigo mesma.

Menos distrações externas e mais tempo de meditação.

Uma das mensagens que passou por mim nesses dias, em uma conversa no grupo da família, e que sinto de compartilhar aqui também:

O sistema capitalista, liberal, do “cada um por si”, não está se sustentando. Faz tempo. Agora é a prova de que ele pede transformação. E pede que a gente faça o exercício de sair do próprio umbigo – do pensamento “e o que eu ganho com isso?” – e passe a pensar mais no nós do que no “eu”.

A economia só cresce e se aquece quando todo mundo tem emprego e condições básicas de vida para consumir e aquecer a indústria. É lógico.

Ao mesmo tempo, não temos mais como crescer dessa forma: consumo, consumo, consumo. Lixo, lixo, lixo. O planeta não vai aguentar mais a presença humana e vamos ser extintos. A terra não vai acabar. Nossa espécie está se auto extinguindo. Esse vírus é um pedido da nossa Mãe Terra para a gente deixá-la respirar. Voltarmos a atenção e aprendermos que a simplicidade é feliz. Que não precisamos pensar sempre em mais, melhor, poder…

Alguns governos estão ajudando todos os cidadãos, porque sabem que só assim a crise não vai ser tão grande. Outros governos têm uma visão diferente e vão ser os cidadãos que vão ter que fazer isso. Ajudar uns aos outros. Não precisamos que nos digam o que fazer quando sentimos o que é certo. Somos seres sociais e nossa própria biologia nos faz sentirmos felizes quando geramos compaixão e empatia. Liberamos hormônios de amor e alegria.

Não precisamos seguir nenhuma religião para colocar em prática o famoso e tão falando (porém não ainda compreendido) “ame ao próximo como a si mesmo”. Mas como ainda não se ama suficiente, que tal aprendermos a nos amar e a nos aceitar – partes boas e sombras – neste período de reclusão!? E depois, quando essa tarefa estiver cumprida, ir pra fora e ajudar, como puder?

A economia é um ser praticamente autônomo que precisa ser pensado junto com a humanidade, e não fora dela. Se o outro sofre, eu não posso ser feliz. Por mais bens que tenha, impossível. Se todos somos um, viemos do mesmo lugar, tudo se influencia.

Por isso, emanamos. Se podemos entrar em pânico ligando a televisão, podemos também emanar paz e equilíbrio. É um chamado da nossa Mãe Terra. Enquanto houver gente sofrendo, vamos sofrer também.

Se eu puder dar uma dica: desligue a TV e honre sua linda iluminada presença com um silêncio merecido para ouvir a alma

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