Autogerenciamento

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Normalmente os administradores não têm muitas oportunidades de receber feedback por conta de seu nível hierárquico dentro das organizações, pois seus gestores são diretores e presidentes que têm uma rotina pesada e com pouca disponibilidade de tempo. Cabe ao profissional de administração se autogerir. Pode parecer fácil, visto que esses profissionais têm conhecimento e competência para tal, mas ao contrário, reconhecer falhas, identificar pontos de melhoria, e ainda atuar nesses gaps, não é tarefa fácil para pessoa alguma, independentemente de sua formação acadêmica

Segundo Krausz, o coaching de equipe pode ser definido como um “processo de construção e desenvolvimento de grupos de trabalho, dentro de um contexto organizacional determinado, com a finalidade de maximizar a sua capacidade de gerar resultados, gerir sua aprendizagem, crescimento e contínua transformação como pessoas, membros de uma equipe e membros da uma organização”.

Embora partilhe dos mesmos princípios do coaching executivo e empresarial, o coaching de equipe apresenta características distintivas dentre as quais podem ser destacadas:

  • Finalidade: o aproveitamento ótimo do potencial da equipe como um todo e de seus membros enquanto parte da equipe para assegurar a sua sustentabilidade.
  • Forma: através do desenvolvimento de alternativas construtivas e viáveis de equilíbrio entre as forças de coesão interna (integradoras) e a pressão externa e agitação interna (desintegradoras) que atuam sobre a equipe.
  • Foco: nas ações e interações da equipe e seu impacto na sua performance e nos resultados.
  • Metodologia: baseada na livre discussão e equacionamento produtivo das semelhanças e diferenças e da complementaridade, dificuldades, experiências, níveis de participação / contribuição, busca de consenso.
  • Orientação: não diretiva, nivelada, igualitária, participativa e voltada para a auto-gestão.
  • Ferramentas: escuta ativa, comunicação fluente, diálogo aberto, respeito mútuo, análise das forças / fraquezas da equipe, reflexão, autoconhecimento e consciência expandida.
  • Atividades:

– contrato de funcionamento da equipe: análise da missão, dos objetivos e funções da equipe, papéis dos membros, responsabilidades, ações.

– definição dos resultados a serem alcançados e dos indicadores que medirão o nível de desempenho da equipe e de seus membros.

– formas de administrar conflitos, desenvolver flexibilidade / versatilidade, resiliência, criar, transformar, inovar, lidar com situações de ambigüidade e incerteza.

– auto-avaliação em termos de resultados alcançados, trabalho coletivo e clima predominante da equipe.

– hétero-avaliação de clientes e fornecedores.

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