História da Bandeira do Brasil Do Imperio a Republica

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O modelo atual da bandeira do Brasil é utilizado desde 19 de novembro de 1889, tendo sido modificado pela última vez em 1992 para dar cumprimento à Lei nº 8.421, de 11 de maio de 1992.

Segundo a Lei, cada uma das estrelas da bandeira deve representar os estados brasileiros, por isso, como em 1889 havia apenas 21 Estados, em 1992 foram acrescentadas 6 estrelas para representar os 26 estados e um Distrito Federal.

A bandeira foi idealizada por Raimundo Teixeira Mendes (1855-1927) e Miguel Lemos (1854-1917), com orientação do astrônomo do Imperial Observatório do Rio de Janeiro, Manuel Pereira Reis (1837-1922). O desenho foi inspirado na bandeira imperial.

Cerca de dez bandeiras representaram o Brasil desde que o território era colônia, passando pela elevação a Reino Unido e após a independência. Aqui, destacaremos duas delas.

Bandeira Imperial do Brasil

A primeira bandeira do Brasil independente foi criada pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848). Neste momento, Debret trabalhava na corte imperial.

Na bandeira imperial, o verde representava o brasão da família Bragança, à qual pertencia Dom Pedro I. O amarelo representava a dinastia Habsburgo – que governava a Áustria – terra natal da esposa de Dom Pedro I, a Imperatriz D. Maria Leopoldina.

 

Além da dinastia Habsburgo, o amarelo também remete ao ouro e ao Sol.

Bandeira do Brasil imperial

Bandeira do Brasil imperial

Bandeira do Brasil depois da Proclamação da República

Depois do golpe republicano, em 15 de novembro de 1889, a bandeira imperial foi substituída por uma cópia da bandeira dos Estados Unidos nas cores verde e amarelo.

O desenho não agradou ninguém e durou apenas quatro dias como pavilhão nacional. Em seguida, foi substituído pelo atual.

Primeira Bandeira do Brasil na República

Primeira Bandeira do Brasil na República

Usos da Bandeira do Brasil

A Bandeira Nacional é hasteada nos dias de festa ou de luto nacional. Todas as repartições públicas devem exibir uma, bem como escolas de todos os níveis, e sindicatos.

As escolas públicas ou particulares devem, obrigatoriamente, hastear a bandeira ao menos uma vez por semana no decorrer do ano letivo. À noite, se hasteada, a bandeira deve ficar sempre iluminada.

Quando várias bandeiras forem hasteadas ao mesmo tempo, a do Brasil deve ficar ao centro, ser a primeira a atingir o topo e a última a descer.

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