Por vezes é ameaçadora, controladora, em cenários apocalípticos — algo que dá até medo. Em outros casos, a IA nos faz refletir sobre a condição humana, o que nos diferencia das máquinas, mas o quanto estamos cada vez mais semelhantes.
No mundo atual, assim como alguns filmes sobre Inteligência Artificial anteviram, a linha entre real e virtual é cada vez mais tênue. Isso fica evidente, por exemplo, nas relações que criamos com chatbots e assistentes virtuais, todo dia mais próximos do comportamento humano, muito usados no atendimento ao cliente, personalização e produtos como Alexa e Siri.
Em muitos filmes, o caráter ameaçador das máquinas vem justamente da sua capacidade de pensar e agir como humanos. Elas podem tomar decisões autônomas — que, no limite, podem ser desastrosas para a humanidade.
Longe da ficção, esse contexto se apresenta nos sistemas de automação, inclusive no marketing, em que os algoritmos podem decidir segmentações de público, exposição de produtos em vitrines, disparos de e-mail e até produzir conteúdos, como a Rock Content tem usado a IA.
Os filmes levantam também questões sobre a ética na interação com a tecnologia. Não se pode esquecer que robôs são programados e controlados por humanos e, assim, refletem seus comportamentos. Talvez por isso saiam do controle na ficção e se tornam perigosos.
No mundo real, a ética na interação com a Inteligência Artificial está relacionada aos comandos criados para os sistemas e à privacidade dos dados utilizados. No marketing, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) definiu que as empresas devem ser responsáveis pela proteção dos dados pessoais dos usuários.
Além disso, o cinema nos faz pensar sobre o potencial da IA no mercado de trabalho. Capazes de agir de forma autônoma, os robôs são capazes de executar inúmeras tarefas, inclusive criativas.
Dessa forma, provocam os profissionais de marketing a desenvolverem novas habilidades — se você se comportar como uma máquina, talvez logo seja substituído por ela. Mas, se você souber usá-la a seu favor, pode explorar inúmeras ferramentas de IA no seu dia a dia.
É claro que os filmes exploram a IA em um patamar que não vivemos ainda hoje e que só a ficção permite. Seres humanos robóticos ainda estão distantes, mas os algoritmos já tomam decisões sozinhos e já estão impregnados no nosso cotidiano, tanto que muitas vezes sequer percebemos.
Nas empresas, a IA também já está entranhada, inclusive no marketing de conteúdo, como mostra o State of Marketing 2024 que trouxemos na introdução deste artigo: 85% dos profissionais percebem maior eficiência no seu conteúdo com a ajuda dessa tecnologia.
Então, os filmes sobre Inteligência Artificial ajudam a refletir sobre esse cenário atual, mas que vem se desenhando há muitos anos e que ainda vai mudar muito. Entender a IA pelo cinema pode ajudar você a perceber a tecnologia na sua realidade e te preparar melhor para um mercado permeado pelas máquinas inteligentes — hoje e no futuro.
Agora, para se aprofundar um pouco mais nos usos da Inteligência Artificial, aproveite para assistir ao webinar que produzimos sobre IA no Marketing de Conteúdo: riscos e recomendações.