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Gratidão: um caminho comprovado para a felicidade e sucesso

Gratidão!! Mais do que uma hashtag popular, estamos falando de um dos principais gatilhos da felicidade. Isso não é suposição: é ciência!

Sempre que reconhecemos acontecimentos, gestos, palavras ou pequenos detalhes do cotidiano como “dignos de nota” e agradecimento, nosso cérebro reage, aumentando o nível de dopamina — neurotransmissor responsável, dentre outras funções, pela sensação de bem-estar, humor e prazer. Por consequência, quanto maior a liberação de dopamina, mais satisfeitos e felizes no sentimos.

A situação não para por aí: o contentamento costuma se externar, interferindo na forma como conduzimos nossas relações e atitudes. Nos tornamos mais agradáveis, extrovertidos e abertos a novas oportunidades.

A gratidão, portanto, seria a peça fundamental para uma felicidade cíclica. A engrenagem funcionaria, mais ou menos, assim:

  1. Algo de bom nos ocorre.
  2. Percebemos, reconhecemos e ficamos agradecidos pela boa sorte.
  3. O cérebro responde, com a elevação da dopamina.
  4. A sensação de prazer nos inunda. Deixa nosso semblante, nossa vontade e disposição mais vívidos e otimistas.
  5. Quem — ou que — nos encontra com tal ânimo, de certa forma, retribui, alimentando esse saudável estado de espírito.

Parece muito abstrato? Então confira alguns exemplos práticos — bem como modos de desenvolver a gratidão em seu dia a dia — e veja como novos (e simples) hábitos podem, efetivamente, enriquecer sua qualidade de vida pessoal e profissional.

Seja melhor, seja grato!

Para entender porque gratidão é importante e como, de modo objetivo, ela transforma o cotidiano, vamos começar pelo básico: afinal, o que é gratidão?

A melhor maneira de compreender um conceito é aplicá-lo na prática. Portanto, imagine uma situação trivial, como pedir um café.

Numa situação normal, você recebe o que pediu, agradece, paga e pronto. Fim da história. Porém, se ao trazer o café, o atendente for especialmente solícito, entregar o pedido numa louça caprichada e adicionar um pequeno chocolate mentolado, como um agrado, sua experiência será outra.

Você recebeu mais do que imaginava, mais do que, por direito, merecia. Seu agradecimento passa de mera formalidade para um estado impregnado de certo encantamento. O café se torna um marco em seu dia. E você sai do estabelecimento sorrindo.

Ser grato!

Ao seu lado, uma pessoa faz o mesmo pedido e recebe igual atenção. No entanto, como está com pressa, envolvida numa troca de mensagens frenética e com a cabeça longe do presente, nem percebe o que lhe ocorreu.

Ela pode agradecer pelo atendimento. Mas não terá a chance de ser grata pelo que lhe foi proporcionado. Simplesmente, porque não tomou conhecimento daquela pequena dádiva. Sua expressão ao deixar o local? Provavelmente, a mesma com a qual entrou.

Usamos esse exemplo para ilustrar que o sentimento de gratidão não é equivalente ao ato de agradecer — esse, que as convenções e princípios de educação nos estimulam a manifestar. O agradecimento é polido, bem-vindo, gentil. Mas também pode ser bastante “mecânico”.

A gratidão exige mais. Exige percepção acordada, que se surpreende e reconhece que, naquela circunstância, há um valor adicional, algo imprevisto que é motivo de sincero contentamento.

Outros exemplos:

  • Você sofre um acidente e sai ileso. Olha para o cenário catastrófico e percebe que podia ter morrido! Qual sensação lhe ocorre? Sim, a própria…
  • Você executa um trabalho e, em troca, espera sua remuneração. Mas, no dia do pagamento, seu chefe o chama para uma conversa. Você pode até imaginar o pior. Para seu espanto, o que recebe é uma enxurrada de palavras que enaltecem seu desempenho e uma simpática cesta de iguarias. Seu chefe é grato pela sua produtividade. E você, é grato por receber mais do que esperava. Uma questão extra: como fica sua vontade para o trabalho, a partir desse ato? Pense nisso!
  • Você planeja um passeio. Torce para que não chova! Quando o dia chega, lá está ele, em todo seu esplendor: o sol! É sorte, é graça, é causa de gratidão.

A chave é saber ver. Considerar a experiência de vida como uma demonstração de que muitas coisas podem ser diferentes de nossas expectativas.

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